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25-04-2014

Aveiro: Poder político admite evolução mas questiona falta de esperança e igualdade nos 40 anos de abril (Notícias de Aveiro).


A Assembleia Municipal de Aveiro foi palco de uma evocação da Revolução dos Cravos que ficou marcada pelos apelos da esquerda à ...

A Assembleia Municipal de Aveiro foi palco de uma evocação da Revolução dos Cravos que ficou marcada pelos apelos da esquerda à direita para a necessidade de combater as desigualdades que persistem 40 anos depois.

Para António Nogueira Leite, líder da Assembleia Municipal que foi eleito pela coligação PSD-CDS-PPM, urge substituir a demagogia pela verdade", colocar o interesse coletivo à frente do individual e parar com "a insuportável mentira que é invocação do interesse dos que menos têm em favor de interesses próprios da clique que se governa e não nos governa, nem se deixa governar".

Na cerimónia participaram figuras como Girão Pereira, Alberto Souto e o reitor da Universidade de Aveiro, Manuel Assunção, entre outros convidados.

Ribau Esteves fez um balanço positivo da revolução. “Será sempre um processo inacabado. O poder local é das mais notáveis conquistas, enquanto instrumento do Estado descentralizado. O centralismo é um dos nossos mais graves problemas, um retrocesso nas conquistas de abril e às vezes faz lembrar o regime anterior".

Henrique Diz, vogal do PSD, diz que é necessário devolver esperança ao povo. "Estamos longe de atingir os propósitos do 25 de Abril, que trouxe esperança aos portugueses. Deve reconhecer-se que a situação melhorou. Mas seria injusto para os que mais sofrem não apontar o caminho para o muito que há ainda a fazer".

Paulo Marques, vogal do CDS, alertou para o regresso ao passado. "Para quem defende caminhos alternativos, fica a questão de saber se esses caminhos significarão o risco de reviver, mais uma vez, histórias do passado que muitos se esqueceram de revisitar ou pretendem apagar da memória dos portugueses. Felizmente, em democracia, os cidadãos podem avaliar e optar pelos caminhos que bem entenderem".

Jorge Nascimento, do movimento “Juntos por Aveiro, falou das virtudes de Abril. "O povo pôde através do seu voto decidir do seu futuro, no poder local e no poder central. Trouxe muitos e importantes benefícios para a sociedade, a instrução e o desenvolvimento, ainda que este nem sempre com o modelo correto".

Nuno Marques Pereira, vogal do PS, criticou reformas que afastam o Estado dos cidadãos. "O aumento da pobreza, a fome, o desemprego são combates que em primeira linha serão travados pelas autarquias locais. A recente reforma administrativa não contribui para a qualificação destas respostas. Nem sequer diminui a despesa do Estado com a extinção e criação de novas freguesias”.

Ivar Corceiro, vogal do BE, questionou o cumprimento dos ideais de Abril. "Não se vive numa Democracia plena quando se retira aos cidadãos o acesso livre àquilo que é fundamental nas suas vidas. A saúde, a educação, a mobilidade, o acesso aos recursos naturais. Como a água, por exemplo, que sofre nos tempos que correm um dos ataques mais ferozes do Poder político subjugado pelo Poder Económico".

Filipe Guerra, do PCP, fala num afastamento dos ideais de Abril. "40 anos depois de Abril, a Revolução provou-se inacabada, a contra-Revolução, e os sucessivos Governos de direita pela mão de PS, PSD e CDS, num processo cada vez mais gravoso, ameaçaram e condenaram muitas das conquistas da Revolução(nomeadamente no campo económico), num período caracterizável como de recuperação capitalista, deixando novamente o país votado ao atraso económico, social e cultural, aos sucessivos défices e recessões, à ingerência externa, conduzindo-o assim a crescentes desigualdades e à degradação generalizada das condições de vida"

Texto: Notícias de Aveiro

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